Gente:
Embora goste desse momento do ano - esses dias que antecedem o Natal e a virada do calendário - os dias das festas em si há tempo que já me incomodam. É aquele clima de nostalgia, misturado com uma série de circunstâncias que essas festas forçosamente desenham...são certas presenças e certos comportamentos esperados por nós e pelos outros sobre nós...é o inevitável "balanço" do que passou somado a idéias transitando sobre o que virá e...enfim. Faço esforço para entrar "no clima" e para não aborrecer e me aborrecer.
Acontece que desta vez, o Pedro, com seus cinco meses de idade e de total incompreensão ainda do que vem a ser Natal e festejos de Ano Novo, veio dar um novo sentido a esses momentos.
Natal de fato combina com criança. Por isso esse ano, por exemplo, fiz a primeira (isso mesmo) a minha primeira árvore de Natal na minha casa. (Ok, serei justa, fizemos a árvore, eu e o Dê). E por isso, foi muito escolhida e cuidadosamente montada. Está linda.
Além disso, eu já nem me incomodo de ouvir as mesmas repetitivas musiquinhas de Natal. Vou confessar que quase gosto. Acho que acertei o tom desta vez e já consigo até sentir o que supostamente a civilização ocidental e cristã parece sentir nesta época e que tem sido traduzido pelo espírito de Natal.
Talvez as festas tenham se ressignificado sobretudo por conta desse presente incrível que a vida me deu. Ser mãe, mas especialmente ser mãe dessa coisinha mais fofa que não canso de contemplar e dizer a mim mesmo para que enfim eu acredite: é meu filho, é meu filho...fui em quem fiz...sou mãe dele...
Sem retórica e com muita verdade: "Feliz Natal para todos".