segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Novidades




Gente:
Sempre tento enxugar meus textos no blog para me adaptar à linguagem da web. Mas tem sido difícil. Cada vez que venho postar algo tenho sempre tanto para dizer.
Agora, por exemplo, quero registrar o segundo mêsversário do Pedro que tá cada vez mais querido. Aliás, agora, acho que já entendi a lógica dos bebês. A relação com eles começa difícil e desgastante aos nascer e vem gradativamente melhorando e tornando-se, por isso, cada vez mais e mais legal.

Por exemplo: ao nascer os bebês acordam várias vezes durante a noite para mamar porque mamam pouco a cada vez. Com isso a gente praticamente não dorme porque a cada mamada você acorda, pega ele do berço, dá mamar, espera fazer a digestão, põe ele no berço de novo e ao fazer isso quatro a cinco vezes por noite é impossível não sentir o cansaço. No entanto, hoje no segundo mês (alguns bebês demoram mais para se acomodar com os horários) o Pedro já estabeleceu uma rotina bem legal e só acorda uma vez durante a madrugada me possbilitando dormir e descansar.

Outra descoberta são os momentos de contemplação e de sorrisos dele que são de derreter a gente. Até um mês e meio mais ou menos, ele ou dormia, ou mamava, ou chorava. Agora há um novo estado em que ele observa o seu entorno querendo descobrir e entender as coisas e, às vezes, seguido como já falei aqui dos sorrisos encantadores. Prá vocês terem uma idéia, enquanto teclo, ele está lá assistindo Scoobydoo. Sim, ele fica em frente à tv super atento especialmente aos desenhos coloridos e que têm música. E às vezes até emite alguns sons querem estabelecer contato com as personagens. Vocês não imaginam a vontade que me dá de morder aquela criaturinha.
Também com o passar do tempo, uma nova conquista é ir aos poucos conhecendo o ritmo dele e codificar os diferentes choros. Isso faz muita diferença e sobretudo aproxima e vincula a gente a ele.

Por todas essas evoluções no relacionamento eu e o pai do Pedro não cansamos de elogiar o comportamento dele. Tá muito querido mesmo.

E prá completar, tá um gatinho, claro, como vocês podem ver.
Deixo mais umas fotinhos desses momentos impagáveis que temos vivido.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dicas para fazer parar de chorar

Gente:

Já falei aqui sobre a impossibilidade da indiferença frente ao choro do bebê. Especialmente quando é contínuo.
Nessas situações, tenta-se de tudo. Mas às vezes o tudo ainda é pouco.
E quem já passou por isso sabe que o choro é tão urgente que torna-se um "provocador" de idéias. Por isso, entre os experientes, há uma série de técnicas. Algumas bastante convencionais, mas não menos eficazes e outras pouco ortodoxas.
Para quem se interessar e estiver nesse momento apostando em qualquer coisa em nome da tranqüilidade do bebê, deixo algumas sugestões encontradas na web:

1) Primeiro este vídeo que aposta no barulhinho da água como tranquilizante. Não custa tentar. E em momentos de crise vale tudo.

2) Outra dica é fazer a checagem das possibilidades. É isto. É preciso esgotar todos possíveis "mal-estares" do bebê. Nesse caso, investe-se em uma possível causa e não só no efeito.

3) Outra ainda é este livro que apresenta 365 maneiras de fazer o bebê parar de chorar. Não li o livro, mas pelo que entendi há maneiras de parar de chorar que vão desde recursos sonoros até massagens especiais.
4) Há a tentativa de "recriação" do ambiente do útero. Isso acalma o bebê e pelo que entendi dá uma "enganadinha" nele. E é o que você estão pensando sim. É a técnica que apareceu no Fantástico. Neste outro site, a técnica é mais detalhada e conta com vídeos sobre o assunto também.
5) A maneira de envolver o bebê com a coberta ou mantilha também segue essa idéa de recriação do aconchego do útero. E aqui vai uma receita com fotos passo a passo de como fazer.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A sedução dos bebês


Nas bibliografias sobre "meu tema de estudo" no momento, soube na teoria o que já desconfiava na prática. Os bebês são irresistivelmente sedutores. A novidade é que o livro explica que, sim, a sedução do olhar, do cheirinho, do jeitinho de se mover, de portar uma orelhinha e/ou uma boquinha perfeita é uma estratégia de defesa. Funciona da mesma maneira que o choro que não é sedutor mas que, simplesmente não permite nossa indiferença por conta da sua estridência. O impacto auditivo de um bebê chorando é o mesmo de uma britadeira furando o asfalto e isso não é por acaso. Como a sedução, o choro também é uma forma de comunicação e de autoproteção.


Quanto ao poder de sedução, diz o autor que é tão eficaz que as mulheres quando querem sentirem-se atraentes buscam ter exatamente "uma pele de bebê" uma "boca rosada" e "longos cílios" como as dos bebês, para ficarmos em alguns exemplos. Tudo para usar, por assim dizer, as mesmas armas que esses serzinhos encantadores usam para nos impressionar.


De fato, parece ser verdade "a proposta teórica do autor", ainda que meu parecer seja comprometido. Sou a mãe do Pedro e ser seduzida por ele é conseqüência natural desta condição.


O que chama atenção, no entanto, nesta suposta associação, é pensar que podemos suportar horas sem dormir, o cansaço, a fome, a falta de paciência, o choro sem fim às vezes, as manhas e até a dor de não poder ter dor no lugar do bebê sem dar conta disso. Basta que possamos contemplar, depois de qualquer crise, aquele semblante em paz e qualquer desconforto nosso passa a fazer parte de um passado remoto, distante e esquecido.


Agora veja, tanto as armas de sedução quanto o choro são "funcionalidades" já trazidas "fábrica". O bebê já nasce chorando. Não precisa de aulas. Também não faz esforço algum para ser a coisinha mais fofa deste mundo. Ele simplesmente é e nem sabe disso.


No entanto, depois de completar um mês - também segundo minhas bibliografias - os bebês passam a tentar imitar as pessoas ao seu redor e APRENDEM a sorrir. É isso mesmo. Eles riem e não mais como espasmos primitivos e fora de contexto. Eles riem em situações específicas, a partir de movimentos e falas que você endereça a ele.


Ou seja, se eu me derretia pelo Pedro enquanto ele apenas chorava ou ficava quietinho observando o entorno, imagine o que foi e tem sido me deliciar com o sorriso largo de uma boca de pura gengiva e de olhinhos brilhantes olhando para mim. Nessas horas mando pro espaço todos os mandamentos. Quebro todas as regras. Simplesmente não suporto ser a mãe disciplinadora que não pode pegá-lo do berço porque é hora de dormir. Nesse momento, as crises nem nunca existiram. Tenho que me conter para não mordê-lo logo depois da vontade de rápida de chorar de felicidade.


Aconteceu outro dia. Ao amanhecer ( os sorrisos são freqüentes ao amanhecer) fui pegá-lo no berço e, qual minha surpresa quando ao me curvar encontro aquele rostinho feliz da vida a brindar comigo o dia. Totalmente demais como diria Lobão.


Agora, depois de repetidos sorrisos, já sei até como provocá-los. Uso um texto num tom e num contexto específico remetendo à sua condição de bebê mais lindo, querido, cheiroso, gostoso, enfim, e vou pedindo um "sorrizinho para sua mãe". E se só isso não funcionar, ainda mexo levemente no queixo dele. Daí é batata. Ele ri com gosto. E eu com mais gosto ainda. Estou viciada nesta imagem. Ai, ai.


P.S.: Assim que for possível novos registro desse momento vou postar aqui sem dúvida.

P.S.: (2). A quem interessar possa, minhas bibliografias mais consultadas são "Criando bebês" de Howard Chilton e "O livro do bebê", do doutor Rinaldi Delamare.
P.S.: (3). E, por falar no poder de sedução dos bebês, dê uma olhadinha nisto: