sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Para salvar o mundo

Gente:

Deveria (ou não) morrer de culpa pelos acidentes que aconteceram com o Pedro nas últimas semanas.

Mas sejamos honestos. Desconheço criança com a qual não aconteceu algo naquele pentelhésimo de segundo que estava sem ser supervisionado.

Para nossa sorte (e dele principalmente) nenhuma conseqüência grave, especialmente se pensamos no que poderia ter acontecido.

Bem, no primeiro acidente - descobri e mais do que isso lembrei - que as crianças comem coisas estranhas e ainda assim sobrevivem (eu mesma, segundo a minha mãe era uma contumaz apreciadora de terra. Conheço gente que confessou comer cimento e mosca quando criança).

Num descuido meu o Pedro pegou a embalagem de hipoglós e levou à boca (porque tuuuuuuuuuuuuuudo ele leva à boca) e ao molhá-la com a saliva, desprendeu um pedacinho daqueles que tapam o fundo da caixinha e engoliu. Um sustinho porque afinal papel é biodegradável e há quem jure que certos alimentos que ingerimos contenham papel. Ou seja, a eliminação era uma questão de tempo.

O segundo susto ficou por conta de um tombo. Algo um pouco mais grave.

Não usávamos, até então, o cinto no carrinho de passeio - que é quase completamente vertical - quando estávamos com ele em casa. E numa virada de costas da Dete que cuida dele, Pedro experimentou uma espécie de primeiro vôo se jogando para frente. Bateu primeiro no sofá que estava bem à frente e depois a cabeça no chão.
Chorou bem menos que a dor e mais do que o susto.

Passamos a usar cinto de segurança sempre. No carrinho, na cadeirinha, enfim.

O terceiro e maior susto de todos foi um novo tombo. Este de um lugar mais alto. E desta vez supomos que a causa tenha sido nobre na avaliação dele. Embalado pelos poderes do homem-aranha, imaginamos que o Pedro que vestia uma camiseta do super-herói, deva ter sido chamado para atender um pedido de socorro de alguém porque só isso pode explicar como ele transpôs uma pilha de travesseiros e edredons que faziam um círculo ao redor dele sobre a minha cama e se atirou lá de cima. Temos uma cama box bastante alta que deve ter seguramente uns 70 cm de altura.

Corri ao ouvir o barulho. E prendendo a respiração pela orientação firme do pai dele tentei não mostrar desespero. A cena era inacreditável. O guri caiu de bruços (como um gatinho) exatamente em cima do travesseiro que ele mesmo empurrou para o chão. Alguns centímentros a mais para qualquer lado e ele dava de queixo no piso. Coisas de bebês. E com um pitada de misticismo, diria que foi trabalho dos anjinhos.

No caso do Pedro os anjinhos têm trabalhado bastante.
Prometi a mim mesma que, para além do fato de estas coisas acontecerem, vou redobrar minha vigilância. Afinal o rapazinho já está dando mostrar do que é capaz. E não é pouco.

4 comentários:

Anônimo disse...

ih, Fabi, esqueça a culpa! Nestas horas, lembre apenas que bêbado e criança têm uma proteção extra de Deus. Ouça a voz da experiência(rs)

Fabiana Piccinin disse...

Sim Tattiana. É que sou novata. Mas aos poucos eu aprendo.

Roseane Bianca disse...

Fabi! Muito legal teu blog! Vou indicar pra minha irmã que também é mamãe! Aproveito para divulgar o meu: ofantasticomundodebianca.blogspot.com
Beijos e bom carnaval!!!

Anônimo disse...

"Cumadi", sei que estou meeeega atrasada no meu comentário, mas ainda assim gostaria de registrar: eu sou a criança que comeu vááárias moscas e outras coisitas mais E SOBREVIVEU!
hehehehe

Pâmela Bolson.